terça-feira, 8 de junho de 2010

Caros colegas e docentes , já em "jeito de despedida", aproveito para desejar uma continução de bom trabalho e bons estudos a toda a comunidade académica.


Em anexo, o endereço(link) do meu powerpoint acerca da fase do desenvolvimento da velhice:

Microsistema
( família / Escola)

Factores de Proteção


.Fonte de Estabilidade


•maior abertura intergerancional


•afecto vinculativo / empatia e apoio mútuo


•Número reduzido Filhos / Filhos planeados



Factores de risco


•conflitos familiares e intergeracionais


•grande exigência e pressão no exercico da educação


•Maus tratos Infantis verbais e fisicos


•crenças intergeracionais opostas

FASE JOVEM ADULTO

A fase de Jovem adulto e a possibilidade de ultrapassar com sucesso os desafios que lhe são inerentes, depende,em larga medida, da maior ou menor competência com que se ultrapassou as fases anteriores, quer a infância, quer a adolescência, uma vez que a linha do desenvolvimento humano é sequencial.


Após uma fase de profundas mudanças fisicas e cognitivas, o individuo entra numa fase de mais estabilidade e menos mudanças, caracterizando-se especificamente pelo pico do vigor e resistência ao nível fisico e psicológico.


Na adolescência, o maior desafio inscrevia-se na construção do auto-conceito , individualidade e conquista de maior autonomia, na fase posterior de jovem adulto, podemos dizer que se se trata de uma fase de consolidação do auto-conceito e da autonomia, uma vez habitualmente coincide com a entrada do jovem para o mercado de trabalho.


Segundo Erikson, que perspectiva o desenvolvimento humano, por meio da transcendência de crises etárias, o jovem adulto, após a construção da sua individualidade,encontra como principal desafio a busca da intimidade com outra pessoa, por meio de um compromisso sério. Para tal,é imperativo que resista á vontade de isolamento e fuga, assumindo e aceitando os sacrificios inerentes a uma relação a dois.


Erikson, denomina esta fase de Isolamento/intimidade.Ao jovem individuo cabe-lhe agora a tarefa de desenvolver a estabilidade emocional, a tolerância, construir uma relacionamento sério, desenvolver com vigor a sua profissão,consolidar a sua autonomia e identidade, controlar melhor a sua impulsividade e emoções.
FASE JOVEM ADULTO

A fase de Jovem adulto e a possibilidade de ultrapassar com sucesso os desafios que lhe são inerentes, depende,em larga medida, da maior ou menor competência com que se ultrapassou as fases anteriores, quer a infância, quer a adolescência, uma vez que a linha do desenvolvimento humano é sequencial.

Após uma fase de profundas mudanças fisicas e cognitivas, o individuo entra numa fase de mais estabilidade e menos mudanças, caracterizando-se especificamente pelo pico do vigor e resistência ao nível fisico e psicológico.

Na adolescência, o maior desafio inscrevia-se na construção do auto-conceito , individualidade e conquista de maior autonomia, na fase posterior de jovem adulto, podemos dizer que se se trata de uma fase de consolidação do auto-conceito e da autonomia, uma vez habitualmente coincide com a entrada do jovem para o mercado de trabalho.

Segundo Erikson, que perspectiva o desenvolvimento humano, por meio da transcendência de crises etárias, o jovem adulto, após a construção da sua individualidade,encontra como principal desafio a busca da intimidade com outra pessoa, por meio de um compromisso sério. Para tal,é imperativo que resista á vontade de isolamento e fuga, assumindo e aceitando os sacrificios inerentes a uma relação a dois. Erikson, denomina esta fase de Isolamento/intimidade.

Ao jovem individuo cabe-lhe agora a tarefa de desenvolver a estabilidade emocional, a tolerância, construir uma relacionamento sério, desenvolver com vigor a sua profissão,consolidar a sua autonomia e identidade, controlar melhor a sua impulsividade e emoções.

quinta-feira, 6 de maio de 2010

" A Identidade "




Explique o conceito de identidade

“ A personalidade apesar de parecer um fenómeno simples, é complexo e multidimensional. Tem uma significação objetiva: o facto de cada individuo ser único segundo o seu património genético.
Somos de uma determinada maneira e esperamos que os outros sejam sempre de uma determinada maniera, considerando desviante , instavél e fragilizada, a personalidade variavél.
A inidividualidade é ainda, paradoxal, pois ao definir-se, ela se distingue dos outros. Ela também identifica o que é semelhante a ela.
A Psicologia mostra bem, que a construção da identidade se dá num duplo movimento de identificação e diferenciação do outro.”


“QUEM SOU EU?”, parece que toda a nossa vida, se resume a uma busca constante de percebemos quem somos e do que somos capazes .
À medida que crescemos vamos lidando com o que nos chega sobre nós, por meio dos outros, e com o que nos é intrinseco.
A construção da identidade é um processo que decorre ao longo da vida inteira, numa permanente relação dinâmica entre o que temos e o que é desenvolvido pelos outros .
NESSE SENTIDO, PODEMOS DIZER QUE A IDENTIDADE É UM PROCESSO QUE ENGLOBA O EU E O CONTEXTO SOCIAL.
Á medida que crescemos e vamos desempenhando determinado papéis, vamos definindo melhor o : QUEM SOU EU
Temos de gerir uma diversidade de identidades, dependendo da função que estamos a realizar (de pai,esposo,irmão,patrão,empregado), sem perder a coerência e a unidade.

PODEMOS ENTÃO considerar a identidade, como um conjunto de caracteristicas que uma pessoa considera suas e ás quais dá valor para se afirmar, reconhecer e ser reconhecido socialmente.
A Identidade é uma interação do particular com o social.

O CONCEITO DE IDENTIDADE INCLUI AINDA O AUTO-CONCEITO: que representa a forma como nos percebemos a nós próprios. Inclui a AUTO-IMAGEM VISUAL, que é datada por valores culturais dominantes .
O Auto-Conceito inclui ainda a AUTO-ESTIMA, que é o valor que sentimos que temos.


Descreva o modelo de desenvolvimento das estruturas do Eu de Loevinger.


Desenvolvimento do EU
O EU seria o integrador das ideias e experiências, bem como das diferentes expectativas sociais e o organizador da acção humana.
LOEVINGER(1970,1983), apresentou um modelo de desenvolvimento do EU, que faz referência a 10 estádios:
1. PRÉ-SOCIAL, caracteriza o individuo numa fase em que a principal tarefa é a diferenciação dos outros e conhecimento e construção da realidade circundante

2. SIMBIÓTICO,
o individuo desenvolve uma relação simbiótica com o meio, aprende a linguagem, á capaz de se ver separado do meio


3. IMPULSIVO, o impulso leva-o a afirmar-se como entidade separada, mas a necessidade dos outros é ainda muito forte. A orientação é virada para o presente

4. AUTO-PROTEÇÃO, verifica-se o primeiro passo para o auto-controle dos impulsos. O individuo é capaz de antecipar punições e recompensas. Compreende que há regras, mas tenta escapar-se a elas. Não existe responsabilidade.


5. CONFORMISMO, o individuo aceita as normas do grupo, mas para isso ele precisa de uma certa dose de confiança. Tenta cumprir as regras, pretende a aprovação do grupo.



6. AUTO-CONSCIÊNCIA, periodo de transição do conformismo á tomada de consciência . Caracteriza-se por um aumento de auto-consciência, que permite ver diferentes perspectivas, o que permite ao individuo maior capacidade de distinguir diferentes perspectivas

7. TOMADA DE CONSCIÊNCIA,o individuo tem regras e valores interiorizados, é capaz de ser ver como aquele que toma decisões , age e tem relações empáticas. È capaz de apreciar nos outros, emoções e diferentes perspectivas. Neste momento os elementos básicos da cosciencialização do adulto estão presentes: auto-avaliação de objetos e ideais, auto-crítica, sentido de responsabilidade


8. INDIVIDUAÇÃO,
periodo de transição para o estádio de autonomia . Caracteriza-se por um aumento de sentido de individualidade, consciência dos conflitos emocionais envolvidos nas relações de dependência-independência. O individuo é mais tolerante consigo e com os outros, reconhecendo-os na sua complexidade.

9. AUTONOMIA, o que distingue este estádio, é a capacidade de lidar com os conflitos internos. A complecidade conceptual, é a caracteristica mais saliente, pois o individuo é capaz de interagir sob diferentes planos e diferentes perspectivas. Tem consciência clara dos seus papéis e está interessado no seu progresso. Reconhece a autonomia aos outros e a sua interdependência.


10. INTEGRIDADE, neste estádio o individuo transcende os conflitos do autónomo, adquirindo um sentido integrado da sua identidade. È de salientar que é pouco frequente encontrarmos individuos neste estádio.






Caracterize a perspectiva de Erikson sobre a construção da identidade na adolescência.


Erikson, define a identidade de forma interdisciplinar, em que a construção biológica, a organização pessoal da experiência e o meio cultural dão significado, forma e continuidade á existência no individuo.


A formação da identidade tem uma função dupla: psicológica e social , Por um lado, essa necessidade surge da necessidade de organizar e compreednder a sua individualidade. Por outro lado, surge , por meio de pressões externas, para que o individuo escolha papéis familiares e profissionais.


POR UM LADO, tem de construir a sua inidividualidade, mas por outro tem de adapta-la ao meio social, tem uma dupla função e por isso, complexa, até porque o meio está em constante mudança.
No entanto, a construção da identidade não termina na adolescência, é um processo continuo e ao longo de toda a vida.


Cada um dos 8 estádios que ele defende , é caracterizado por um dilema, por uma crise, em que o individuo desenvolve atitudes básicas que contribuem para o desenvolvimento psicossocial, podendo o individuo sair de cada um desses estádios reforçado .

Explique as características essenciais do conceito de identidade.
À medida que crescemos vamos lidando com o que nos chega sobre nós, por meio dos outros, e com o que nos é intrinseco.
A construção da identidade é um processo que decorre ao longo da vida inteira, numa permanente relação dinâmica entre o que temos e o que é desenvolvido pelos outros .
NESSE SENTIDO, PODEMOS DIZER QUE A IDENTIDADE É UM PROCESSO QUE ENGLOBA O EU E O CONTEXTO SOCIAL.
Á medida que crescemos e vamos desempenhando determinado papéis, vamos definindo melhor o : QUEM SOU EU
Temos de gerir uma diversidade de identidades, dependendo da função que estamos a realizar (de pai,esposo,irmão,patrão,empregado), sem perder a coerência e a unidade.

PODEMOS ENTÃO considerar a identidade, como um conjunto de caracteristicas que uma pessoa considera suas e ás quais dá valor para se afirmar, reconhecer e ser reconhecido socialmente.
A Identidade é uma interação do particular com o social.

O CONCEITO DE IDENTIDADE INCLUI AINDA O AUTO-CONCEITO: que representa a forma como nos percebemos a nós próprios. Inclui a AUTO-IMAGEM VISUAL, que é datada por valores culturais dominantes .
O Auto-Conceito inclui ainda a AUTO-ESTIMA, que é o valor que sentimos que temos



Descreva a sequência de estádios de Erikson a partir das crises características de cada um deles.
1.
O primeiro estádio, necessita da conquista de um sentimeno de confiança . Ao longo do primeiro ano de vida, a relação com ao adulto facilita ou dificulta a relação consigo mesmo e com o mundo.

2. ESTÁDIO AUTONOMIA-VERGONHA,DUVIDA, A criança tende a explorar o mundo, se o controlo externo é demasiado rigido não facilitará um sentimento de AUTO-DOMINIO, o que poderá resultar num sentimento de dúvida e de vergonha. Este segundo estádio depende do estimulo, incentivo e confiança do adulto para com a criança.

3. ESTÁDIO INICIATIVA-CULPA ,
cONSCIENTE DA SUA INDEPENDÊNCIA, a curisosidade aumenta, tenta imitar os outros, surgem interesses pela sexualidade, mas divide-se entre o sentimento de culpa e a vontade de iniciativa . Os instintos são temperados pela consciência das convenções culturais.

4. INDUSTRIA/INFERIORIDADE, a criança sente que é competente e é capaz de o fazer bem. Precisa da autonomia, iniciativa, e confiança no meio, para se fazer reconhecer pelos outros, mas este estádio depende da qualidade dos estádios anteriores. Tem que confrontar o mundo exterior com a confiança, de que não está só, por meio da emergência do sentimento de capacidade. A criança deve sentir que é capaz de fazer tudo, mas reconhecer as suas limitações.

5. CRISE DA ADOLESCÊNCIA,
o adolescente precisa agora de uma moratória, para integrar os elementos de identidade já adquiridos. A identidade é também um fenómeno interpessoal, na medida em que se baseia na forma como os outros individuos nos percebem, deste modo a identidade envolve 3 caracteristicas fundamentais: 1) um sentido de unidade, entre diferentes concepções de si mesmo,que implica a integração de várisoa papéis 2) um sentido de continuidade,desta concepção ao longo do tempo, ou seja mesmo perante as mudanças fisicas e psicológica, o individuo percebe que é o mesmo, 3) Um sentido de mutualidade, em relação aos outros, existindo uma interrelação entre a concepçao dos outros e de si , sobre si mesmo

Quando não adquire uma identidade adequada, o adolescente fica num estado de confusão de identidade,sem um sentido do passado, presente e futuro, sentindo-se um estranho no seu próprio corpo.


6. ISOLAMENTO/INTIMIDADE, É do desenvolvimento da identidade, que se desenvolve a capacidade do individuo de estabelecer relações de partilha e cooperação. O INDIVIDUO inicia a sua vida sexual, e deve ser capaz de estabelecer relações intimas com os outros,caso contrario viverá relações esteriotipadas e uma constante sensação de isolamento.

7. GENERATIVIDADE/ESTAGNAÇÃO,
este estádio é definido pela necessidade do individuo orientar a geração seguinte, de investir na sociedade em que está inserido. A estagnação surgirá, apenas se o individuo de focalizar em si proprio.

8. INTEGRUIDADE/DESESPERO, o individuo tem necessidade de integrar imagens do passado, através da aceitação do sentido vital das coisas, facilitando uma compreensão maior com os outros. Em muitas situações, a sociedade não facilita este processo e pode levar o individuo ao desespero.



Explique o conceito de moratória, na perspectiva de Erikson.

O conceito de moratória, implica uma fase de exploração e conhecimentos de diversas identidades, situações e experiências, que contribuem para factores de distinção ou semelhança, que favorecem a construção da sua própria identidade.

Essa moratória inclui factores psicosociais, e experiências sociais, que são facultadas ao adolescente: moratório institucionalizada.

Esta fase de exploração, é adjacente a uma crise de identidade , que não é obrigatorimente negativa, mas antes necessária, para que no fim da crise, os papéis sociais e intrinsecos, se encontrem integrados e definidos.



1. Descreva os estatutos da identidade, na perspectiva de Marcia

Apoiada na perspectiva de Erikson, Marcia(1966,1980,1986), verificou a necessidade de trabalhar critérios Psicosociais para determinar modos de aquisição de identidade.
Os 4 estatutos de identidade que ela elaborou, representam estilos diferentes de lidar com esta tarefa psicossocial.
A dimensão exploração refere‐se ao questionar activo para tomar decisões e atingir objectivos. Um indivíduo em exploração evidencia uma actividade dirigida ao recolher a informação necessária à tomada de decisão.

A dimensão investimento implica, por um lado, escolhas relativamente firmes e, por outro, acções dirigidas para as implementar, tendo assim aspectos internos e externos.


Em função destas dimensões: EXPLORAÇÃO E INVESTIMENTO, Marcia define 4 modos de estar perante a tarefa da identidade:


1. Os individuos não apresentaram qualquer investimento, nem passaram por qualquer fase de exploração, não foram capazes de resolver as questões de identidade que lhes foram apresentadas e foram abandonadas. Nestes individuos são encontrados estados emocionais que vão desde a apatia á agressividade não focalizada. Normalmente respondem ás questões externas pelo caminho de menor resistência, estaõ em difusão de identidade

2. os individuos não passaram, nem estão a passar por um periodo de exploração, mas que fazem investimentos que são o reflexo das escolhas de figuras de autoridade na sua vida. Os individuos aceitam, sem questionar o seu leque limitado de alternativas. São rigidos e intolerantes com os outros.

3. Os individuos que estão a vivenciar um periodo de exploração de alternativas: são sensivéis, vacilantes, ansiosos, flexivéis , emocionalmente instavéis, respondem com optimismo e pessimismo, evidenciam frustação e incerteza e manifestam uma grande necessidade de ultrapassar esta fase de moratória

4. Os individuos passaram por um periodo de exploração e realizaram investimentos relativamente firmes, construindo a sua identidade pessoal . Este individuos refletem sentimentos de confiança e estabilidade, optimismo em relação ao futuro e consciência das dificuldades.



Enuncie os diferentes factores de desenvolvimento da identidade.
Individuais
A maturidade corporal parece ter influência numa formação da identidade precoce.
Mudanças de altura,peso e aparecimento de caracteristicas sexuais , têm influência no auto-conceito e na forma como os outros o vêm.
O pensamento abstrato, permite ponderar hipoteses, que estreitam a coordenação entre o EU ideal e o EU real.


Interpessoais
Ao longo da vida, o individuo tem adquirido diferentes formas de ver o mundo, por meio das informações que recebe do ambiente á sua volta.
O impacto da familia, no desenvolvimento, depende da qualidade da interação que existe. Estudos apontam que uma ligação emocional apoio-individualidade na interação familiar estão relacionados com o desenvolvimento da identidade, em níveis moderados de aceitação-conflito.

AS ESCOLAS, são um meio de formação de identidade do individuo e de desenvolvimento. No periodo escolar, existem 3 variavéis importantes para o desenvolvimento da identidade:
1) A confiança no apoio parental, por meio de uma ligação ao meio desconhecido que é a escola, a criança sente a segurança de a poder explorar
2)o sentido de indústria, é desenvolvido na escola, o que requer a avaliação de si como pessoa trabalhadora. É preciso que existe um sentido de competência. A escola aqui, etm uma importante função de estimular o feed-back dos alunos.
3)e a auto-reflexão sobre o futuro, a auto-reflexão significa a capacidade de pensar sobre si mesmo, enumerar hipoteses de futuro. A escola é uma promotora de da construção da identidade, por meio das suas práticas. A escola deve criar estimulos para a criatividade e dar satisfação á curisosidade. POR EXEMPLO, a dependência do professor e do livro, não favorece a autonomia.
A independência emocional, é atingida, por meio de uma relação com outros adultos que não os pais, numa relação de respeito mútuo.
A independência instrumental, é conseguida através do sucesso de uma diversidade de tarefas e problemas, por meio da aquisição de mobilidade para procurar e usar diferentes fontes.


SOCIAIS
As normas sociais podem afectar ou não a crise de identidade. Parece evidente que quanto mais institucionalizada fôr a moratória no sentido de preparação instrumental para papéis adultos, maior facilidade existirá na resolução da crise. No entanto, se esta fôr demasiado facilitada, a pessoa pode reter caractersiticas da infância. Nesse caso as crises sociais posteriores serão mais problemáticas.
A hierarquia social, está associada a experimentação de papéis que actualizem as potencialidades do individuo, assim como a valorização de determinadas caracteristicas que o individuo tem de si em comparação com os outros(raça, genéro, religião, classe social) . Essa condição facilita a emergência de determinado tipo de individualidade.
O momento histórico, também influencia a formação da identidade (guerra,regressão, economica, epidemia). Não é possivél separar o desenvolvimento pessoal, do desenvolvimento histórico.


Explique como é que estes diferentes factores modelam o desenvolvimento da identidade.


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" Vinculação "



1. Explique a relação que M. Fleming faz entre a estrutura de ADN e o comportamento de vinculação.

O modelo da dupla hélice da molécula de ADN , pode ser considerada a mais marcante descoberta da biologia molecular, do sec. 20.
Para além do seu valor simbólico, a dupla hélice da molécula, invadiu o nosso tempo e tornou-se parte do nosso imaginário .

A dupla hélice como modelo de desenvolvimento humano como resultado da interação dinâmica, entre 2 hélices psicológicas : O processo de Vinculação
O processo de separação

Este modelo sugere uma nova orientação : investigar o desenvolvimento da personalidade como uma dinâmica interactiva entre vinculação e individuação, pois a sua evolução ao longo da vida, está continuamente inter-ligada.



1. Descreva as características da dupla hélice do desenvolvimento

Consiste numa espiral , feita de duas longas e sinuosas cadeias.
A extensão total desta hélice corresponde á extensão do ciclo de vida.
Uma das hélices representa o grau de vinculação, a outra representa o grau de individuação.
Estas duas vertentes do desenvolvimento psicológico vão sofrendo alterações ao longo da vida, ora se aproximando, or se afastando do eixo central, da dupla hélice.



1. Enuncie as diferentes premissas deste modelo.

· O desenvolvimento humano progride de acordo com um padrão ascencional, em espiral de dupla hélice, formando-se de forma assimétrica em torno de um eixo central, já que habitualmente uma das hélices predomina a sobre a outra.

· As hélices mantêm-se activas durante toda a vida, e mudam a sua distância em torno do eixo central, em função de estímulos internos e externos, num quadro interactivo entre o ser e o meio.

· As duas hélices entram em interacção através de mecanismos de retroacção , que modulam a distância entre si e a distância que as separa do eixo central da estrutura. Uma maior distância significa que uma das hélices predomina sobre a outra.



Enuncie as diferentes premissas deste modelo.
O desenvolvimento psicológico desenvolve na tensão dialéctica entre o processo de vinculação e o processo de separação, por meio de duas hélices que evoluem em torno de um eixo, aproximando-se ou afastando-se do eixo, consoante a predominância de vinculação ou indivuduação.

Estes dois processos ocorrem em simultâneo, estão presentes desde o periodo pré-natal , mantêm-se activos ao longo da vida e funcionam como motores de desenvolvimento.

A vinculação responde á necessidade primária de criar ligações afectivas, de apegar-se a outros seres para usufruir de proteção.

A individuação, responde á necessidade primária da individualidade, de não se confundir com o outro.


Estes dois processos, articulados entre si, vão conhecendo configurações diferentes ao longo da vida, consoante o desenvolvimento de cada etapa.


Explique a dinâmica da relação entre vinculação e separação/individuação ao longo do ciclo de vida.

Ao longo da vida, ocorre uma relação dialéctica entre vinculação-individuação , duas entidades que co-evoluem interactivamente : o estabelecimento de vínculos com os pais potencia o processo de individuação, este por sua vez, pode permitir o afastamentos dos pais e a autonomia, porque se sente seguro e vinculado aos pais


Relacione o período da infância com o comportamento de vinculação.

A vinculação entre os progenitores e as suas crias, têm função fundamental de sobrevivência, assegurar proteção, criar a base dos sentimentos de proteção e segurança da criança.
A vinculação tem ainda a função de assegurar as ligações transgeracionais.
Os pais também são responsavéis pelo inicio e encorajamento, ao processo de individuação.

A vinculação predomina, no récem-nascido.
Inicia-se quando a mãe imagina o seu bébé.
Comportamentos como agarrar, mamar,chorar,seguir, sorrir são comportamentos de vinculação e visam obter apego ás imagens mais próximas da criança.
Se essa vinculação é harmoniosa, a criança adquire a capacidade de se sentir segura, ao longo da vida, cria sustentação para desenvolver esse sentimento.

Na primeira infância, é o sentimento de cinfiança e vinculação, que impele a criança a explorar o meio, iniciando o seu processo de individuação. A criança consegue afastar-se, dos pais, porque posui segurança, possui uma especie de “pais internos”.

O processo de individuação acentua-se a partir do primeiro ano de vida.
A fase seguinte, é a fase da reaproximação, 16-24 meses, e registo de individuação condensa-se, bem como a ambivalência entre a vinculação e a separação. No entanto mais tarde, a ambivalência diminui e a autonomia aumenta.
Pelo terceiro ano, a criança progride para novos estádios, como resultado da vinculação e da individuação, quer formam uma coesão do EU.



Relacione o período da adolescência com o comportamento de vinculação.

A partir da puberdade, a hélice da separação-individuação, vai ser predominante e puxar para níveis mais complexos de autonomia.
A sepração intrapsiquica e relacional com os pais, reorganiza todas as outras mudanças de desenvolvimento: a renodelação interna dos pais, a consolidação da autonomia e da identidade própria
Os pais têm de se ajustar mutuamente e encontrar novos papéis e pais e filhso têm de reequilibrar e reconstruir uma nova hierarquização do poder parental.


Explique em que consiste o comportamento de vinculação.

Vàrios estudos apontam para que a criança necessita de fazer vinculos de ligação aos familiares, para o seu desenvolvimento saudavél.
A vinculação consiste em estabelecer vínculos sólidos com a criança, transmitindo consolo, conforto, atenção, cuidados, segurança e proteção.


Explique como se constrói a relação de vinculação do bebé à mãe ou progenitor

principal

Inicia-se quando a mãe imagina o seu bébé, ainda no seu ventre.
Comportamentos como agarrar, mamar,chorar,seguir, sorrir são comportamentos de vinculação e visam obter apego ás imagens mais próximas da criança.
Ser consolada, quando precisa, aproxima a relação.



Descreva os conceitos da teoria da vinculação de Bowlby: conceito de ambiente de adaptabilidade evolucionista e conceito de proximidade

O psiquiatra britânico Jonh Bowlby, refere que a relação priveligiada que o bébé tem com a mãe, é decidiva para o seu desenvolvimento fisico e psicológico.
Ele designa por vinculação os laços que o bébé constrói com a mãe, que é a necessidade de o bébé,manter ligações próximas que lhe proporcionem segurança e protação.Essa necessidade manifesta-se pela necessidade de contacto fisico e de proximidade.

BOWLBY, explica a vinculação através da Teoria dos Sistemas de Controle. Ele começou por apresentar as problemáticas e perturbações dos bébés separados das mães.

DOIS CONCEITOS SÃO IMPORTANTES para entender a perspectiva de BOWLBY:
O DE AMBIENTE DE ADAPTABILIDADE EVOLUCIONISTA, sugere que o comportamento de vinculação é um comportamento adaptativo necessário á sobrevivência, inscrito biologicamente e resultado de um processo evolutivo da espécie humana. Dado á vulnerabilidade do bébé, os adultos devem proporcionar um ambiente de evolução que permite o desenvolvimento .

O CONCEITO DE PROXIMIDADE, implica uma noção espacial relacionada com a distância fisica necessária entre o bébé e o adulto, que permite no comportamento de vinculação, responder ás necessidades da criança, proporcionando-lhe um sentimento de segurança.


Explique a relação do comportamento de vinculação com o sentimento de segurança do bebé.

O comportamento de vinculação, manifestado por meio de factores inatos como agarrar, chupar, sorrir, chorar, tentando obter uma resposta da figura materna, promove um sentimento de segurança , confiança e auto-estima na criança, sentimento esse que a ser desenvolvido nas primeiras fases como ser humano permite a sustentação de uma base interna, que lhe permitirá encarar mais tarde a vida, com segurança e auto-confiança.


1. Descreva as principais conclusões dos diferentes estudos sobre o comportamento de vinculação

HARLOW, criou macacos isoladamente, sem qualquer contacto, que mais tarde se uniam ao grupo, no entanto mostrava incapacidade de participar nas brincadeiras e mais tarde problemas de comportamento sexual e de incapacidade de cuidar das suas crias, chegando a provocar-lhes maus tratos.
COM ESTAS EXPERIÊNCIA HARLOW CONCLUI QUE, o vinculo entre a cria e a mãe está mais relacionado com o contacto corporal , e o conforto daí decorrente, do que com a aliemntação propriamente dita.
CONCLUI-SE TAMBÉM QUE , a ausência de cuidados maternais, constitui perturbações profundas fisicas e psicológicas.

René Sptiz, psiquiatra infantil austriaco, dedsenvolveu estudos com crianças até aos 12 anos, que permaneceram durante esse periodo numa instituição hospitalar ou orfanato, privadas da presença da mãe.
Estudou as consequências e conclui que os bébés, apresentavam perturbações psiquicas , como resultado da ausência completa de uma mãe e cujos serviços eram ministrados de forma anónima , sem estabelecerem laços afectivos.
Do ponto de vista fisico e de higiene, estavam asseguradas as condições minimas, mas do ponto de vista afectivo, era quase nulo, porque cada adulto tinha ao seu encargo, muitas crianças.
AS INVESTIGAÇÕES DE SPITZ, comprovou as necessidades de envolvimento afectivo entre o bébé e o adulto, especialmernte entre bébe e mãe e que os cuidados maternos, constituem cuidados decisivos, para uma saude mental harmoniosa.

Mary Ainsworth, psicóloga canadiana, que trabalhou com Bowlby, e que desenvolveu uma teoria da vinculação, estudando no Uganda , o efeito da separação em 28 bébés, durante 3 anos.
Experienciou a SITUAÇÃO ESTRANHA, na qual colocava os bébés sozinhos numa sala e testava as suas reacções com entradas e saidas da mãe, da sala, designando , TIPOS DE VINCULAÇÃO( segura, hesitante, resistente )

CONCLUSÃO: A necessidade SOCIAL E AFECTIVA É INATA E NÃO APRENDIDA. Esta constatação veio sublinhar a necessidade primário de amor.
Podemos mesmo dizer que o social é biológico, e de um modo simplista podemos ainda deizer, que o amor é um mecanismo de sobrevivência da espécie


Explique o conceito de caregiving na perspectiva de Bowlby.

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terça-feira, 4 de maio de 2010

" A Adolescência "1. Descreva as características do desenvolvimento físico na puberdade.

As mudanças fisicas, manifestam-se sobretudo na fase inicial da adolescência. (11-14 anos)
Muda-se sobretudo o funcionamento de orgãos internos sexuais (caracteristicas sexuais primárias) a estrutura fisica externa(caracteristicas sexual secundárias) e o que se refletirá em mudanças cognitivas, sociais de auto-conceito do individuo.

Quando a glândula do hipotálamo, estimula a glândula pituitária, a produzir gonadotrofinas, esta por sua vez, estimula os ovários e os testiculos , a produzir e lançar estrogénios e testosterona. Isso vai implicar mudanças no corpo e orgãos reprodutores, que nos rapazes traduz-se na ejaculação de sémen nocturno, que pode provocar receio e nas raparigas na menarca.que indica capacidade reprodutora.


Raparigas: produção estrogénio, alargamento da vagina, crescimento das mamas, aparecimento pêlos púbicos, alargamento das ancas, ovulação

Rapazes: produção testosterona,aumento volume testiculos e escroto, crescimento pénis, , pleos púbicos, ejaculação, ombros mais largos, voz mais grave, pêlos faciais.

1. Distinga as principais características da forma de pensar na infância e na adolescência.
· Segundo Piaget , no plano cognitivo, a adolescente encontra-se no estádio formal, que se caracteriza por um pensamento abstrato e hipotético-dedutivo,em possibilidades que ainda não existem, ao contrário da infância , na qual o pensamento se direciona para o concreto e o imediato.

· Na infância, existe intuição e rapidez cognitiva, na adolescência existe capacidade de reflexão e ponderação.


· Na infância , o pensamento é egocêntrico,limitado á própria perspectiva da criança, na adolescência, o pensamento é capaz de reconhecer a perspectiva do outro.


O pensamento do adoilescente é mais complexo, abstrato e flexivél, do que o da criança.

A perspectiva da abordagem do processamento da informação, que defende que a flexibilidade de pensamentos que distingue a criança do adolescente, é o resultado de um conjunto de informações cada vez mais extenso, e da forma como o pensamento se adapta para gerir essa informação.

A metacognição, é um fenómeno que acresce na adolescência, e encontra facilidade, uma vez que o adolescente pensa muito sobre si mesmo, e julga os seus sentimentos únicos.


1. Explique como se organiza a identidade na adolescência.

Por meio das relações interpessoais, o adolescente encontra uma forma de coordenar, distinguir, diferenciar diferentes esteriotipos.

Construir a identidade é uma das principais funções da adolescência, mas para isso é necessário autonomia.

Os diferentes contextos do meio, representam a possibilidade de experienciar vários selfs, na procura do seu Self.

Perante as mudanças fisicas e cogntivas,e sexuais, o adolescente tem de fazer um ajustamento, a sua nova imagem.



1. Descreva as perspectivas de Freud e de Erikson deste período de vida.
ERIKSON, considera a fase da adolescência(12-20 anos), como a fase da vivência da crise identidade/confusão,difusão.


Nesta fase, os adolescente passam por uma fase de procura de identidade, que pode gerar ansiedade, angústia , desorientação e confusão.
Os adolescentes estã confusos em relação aos papéis sociais.

Se a crise se resolver positivamente, o adolescente adquire uma identidade pessoal e psicosocial, uma forma única e integrada de se expressar no mundo, e desta crise resultarão duas virtudes: a fidelidade e a devoção. Permitirá futuros relacionamentos interpessoais sólidos.


Uma crise de identidade mal resolvida, gera personalidades confusas, que não sabem tomar decisões e têm dificuldade em manter relações intimas no futuro.

Para a Psicanálise , a adolescência vai reactivar uma sexualidade adormecida, por meio de novas pulsões sexuais, podendo sobressair algumas problemáticas do Complexo de Èdipo, que são ultrapassadas após a eliminação do ideal dos pais que o adolescente tem , e por meio da aproximação do grupo de pares .

Alguns adolescentes recorrem a mecanismos de defesa, para não ultrapassar este complexo: o Ascetismo (negação do prazer por meio da disciplina, isolamento), e a Intelectualização ( sobreposição cognitiva e minimização da afectiva)



1. Explique a importância do grupo de pares no desenvolvimento do adolescente.

O grupo de pares, adquire uma importância crucial, nesta fase, porque perante tantas mudanças sificas, cognitivas, sexuais, os pares encontram-se na mesma situação, desenvolve-se um sentimento de solidariedade e apoio mútuo, o que facilita e enriquece a reconstrução de um novo caminho .
São relações que baseiam-se em interesses , sentimentos e preocupações comuns.

Numa fase de adolescência inicial, o grupo de amigos , é essencialmente do mesmo sexo ( a presença do melhor amigo), mas ao longo da fase intermédia, é alargado a ambos os sexos.

A integração no grupo, depende de factores como: a inteligência, comportamentos normativos, atractividade, e desempenho. Uma má integração na adolescência pode trazer mais tarde, problemas profissionais, sexuais e interpessoais.

Um relacionamento saudavél com os seus pares, permite ao adolescente, avaliar o seu próprio comportamento, pela comparação com os outros, o que facilita a construção da identidade.

1. Explique a ideia: «A sexualidade, como parte integrante da identidade, interage com todos os aspectos do EU e contribui para a sua definição»

Numa perspectiva desenvolvimental, o desenvolvimento psicosexual, é concebido, não como um processo isolado, mas como integrado em outras dimensões da existência humana, como: a biológica, cognitiva, emocional, social, cultural, histórica


A sexualidade, é uma componente do EU, pois a masculinidade ou a feminilidade afecta o emocional de cada um, e interfere no comportamento interpessoal de cada um, definindo-o, e essa definição é expressa para os outros, ganhando uma componente social.

A adopção de determinados papéis sexuais em sociedade, defini-se como a socialização sexual, e inclui:
1) o desenvolvimento pela preferência do objeto sexual, tem a ver com a orientação sexual
2) o desenvolvimento da identidade de género, tem a ver com os factores biológicos que distinguem sexualmente um individuo e com o assumir psicologico e social dessa mudança
3) desenvolvimento de papéis sexuais, tem a ver com cada cultura, e relaciona-se com a forma como se exprime o papel sexual , o que costuma fazer um homem e uma mulher (ás mulheres espera-se que sejam mais sensivéis, e os homens mais independentes)

A adolescência, parece ser uma fase, de oportunidade de uma morátoria psicosexual, uma fase de namoros, flirtes, experiências , para que mais tarde se defina uma maturidade sexual.


1. Explique a sua perspectiva sobre a educação sexual na adolescência


A educação sexual, na adolescência deverá incidir sobretudo e em primeiro lugar, acerca do conhecimento das mudanças fisicas que lhes são esperadas, quer a rapazes quer a raparigas, evitando sentimentos de ansiedade, angústia ou mesmo culpabilização.

Em segundo lugar, dar a conhecer que essas mudança fisicas e sexuais , geram e influenciam uma transformação cognitiva e depois dessa, uma transformação social, e simultaneamente uma construção de valores pessoais, dentro dessa área.

O adolescente deve entender que por meio da reconstrução do papel sexual, estará a reconstruir a parte da sua identidade,por isso os objetivos são estar atento, experienciar, para poder definir-se sexualmente e assumir socialmente os seus papéis.

A educação sexual, deve presidir, livre de tabus e preconceitos, com bastante informação e dialogo, na tentativa de satisfação da curiosidade sexual, desta fase.

O adolescente deve ser avisado dos perigos de transmissão de doenças sexuais, no entanto o adulto, deve esperar o tempo certo, ou seja o tempo em que o próprio adolescente fará as perguntas e não bombardea-lo com informações sexuais.




1. O constante questionamento da descoberta da identidade influencia a (re)construção do quadro de valores do adolescente. Descreva as principais características dos estádios de desenvolvimento moral de Kohlberg.

LAWRENCE KOHLBERG(1979), CONCLUI que o desenvolvimento moral, ocorre me estádios de desenvolvimento moral.
Os estádios vão de uma perspectiva mais simples, para uma mais complexa e dependem do tipo de interação com o meio.

TABELA DESENVOLVIMENTO MORAL :
· PRÉ-CONVENCIONAL (valores morais baseados em acontecimentos externos)

Estádio 1 (moral do castigo)
Orientação para a obediência e castigo: responsabilidade; medo e respeito para coma ordem superior
Estádio 2 (moral do interesse)
Orientação egocêntrica, a moral é a moral do proprio individuo

· CONVENCIONAL (valores morais assentes no facto de ir ou não ao encontro das expetatvas dos outros , assentes no bom ou maus desempenho)
Estádio 3 (moral do coração)
Conformidade com o esteriotipo da maioria
Orientação para agradar os outros
Estádio 4 (moral da lei)
Orientação para cumprir o dever próprio
Mostrar respeito pela autoridade, a ordem , no sentido do bem individual

· PÓS-CONVENCIONAL (os valores morais derivam de principios que podem ser aplicados universalmente)
Estádio 5 (moral do relativismo da lei)
Reconhecimento de elementos arbitrários no conhecimento das leis morais
Estádio 6 (moral da razão universal)
Tomada de consciência de principios morais, independentes das leis sociais
Desenvolvimento da consciência pessoal


9. Faça uma reflexão sobre o que estudou sobre este período de desenvolvimento à luz da sua própria adolescência, da dos seus filhos, alunos, jovens com quem trabalha ou lhe estão próximos
Na qualidade de adulto educador de uma criança com 11 anos, entendo a relevância da fase que se auspicia, na sua vida.


A Infância é uma fase importante, de consequências para o futuro individuo, no entanto, entendo que a adolescência de importância maior e mesmo decisiva, na construção do adulto de amanhã, que ao ser bem gerida, poderá mesmo colmatar algumas falhas cometidas na infância.


O adolescente apresenta-se como o barro, com o qual, se pode moldar, e como tal, uma oportunidade única para construir uma obra de arte.
No entanto, é necessário incidir um especial esforço em gerir de forma corecta, a dialéctica acompanhamento/autonomia

Existem adolescências muito dificéis e que se prolongam vida fora, prejudicando mais tarde relacionamentos afectivos e tudo porque não se conseguiu em tempo certo, integrar as várias componentes da noa personalidade.


A experiência com liberdade e a orientação pedagógica, representam pilares importantes nesta fase.
Apesar de tudo, os conflitos geracionais são ainda lactentes, e denota-se uma confu~soa educativa que demabula entre o excesso de proteção e o excesso de liberdade.